Se tem uma cidade onde comer é quase um esporte, essa cidade é São Paulo. Mesmo quando a gente não sai com o roteiro gastronômico em mãos, é impossível escapar das tentações que pipocam a cada esquina. Durante uma viagem recente, fomos sem grandes expectativas culinárias — mas São Paulo fez o que sabe fazer de melhor: nos pegou pela barriga.
Guia de Restaurantes: onde os paulistanos comem
E aí nasceu este guia de restaurantes para quem quer explorar os sabores da cidade sem cair em armadilhas turísticas.
A proposta aqui é simples: restaurantes em São Paulo com boa gastronomia, preços justos e, de preferência, frequentados por locais — porque nada melhor do que comer onde os paulistanos comem, né?
Café de rua na Paulista: o melhor jeito de começar o dia
Quer um café da manhã raiz? Esquece padaria gourmet. Durante a semana, as barraquinhas espalhadas pela Avenida Paulista são um espetáculo à parte. Tapiocas, bolos caseiros, café coado na hora… É aquele tipo de experiência paulistana autêntica, perfeita para quem gosta de mergulhar na rotina local. Na próxima visita, já estou pensando em ranquear as melhores.

Restaurante No Capricho: comida simples, bem feita e com preço amigo
Almoçar no Restaurante No Capricho, ao lado do Parque Trianon, foi uma grata surpresa. Prato feito por R$ 28, com aquela pegada de comidinha caseira bem temperada. Frequentado por quem trabalha na região — ou seja, aprovado pelos locais. Um achado que entrega muito por bem menos do que costumamos a pagar na região.
Sukiya: fast-food japonês com sabor e agilidade
Se você quer comer bem e diferente, anota esse nome: Sukiya. É uma espécie de fast-food japonês que vai além dos sushis e temakis que a gente já conhece. Os pratos são quentes, bem temperados e chegam à mesa com uma rapidez impressionante. Ambiente temático, comida saborosa e preço camarada. Daqueles lugares que você quer repetir. Esse aqui é coringa tanto para o almoço quando para o jantar.

Via Palazzo (Rua Augusta): comida do dia a dia com opções interessantes
Almoço simples e funcional? O Via Palazzo na Augusta quebra o galho com seu buffet honesto e preço acessível (R$ 29,99 só a comida; R$ 49,90 com bebida e sobremesa). O destaque foi o filé de cação (para quem não sabe o que é também conhecido como tubarão), mas o buffet de saladas também segura bem o jogo. Uma opção prática para quem quer almoçar e seguir batendo perna. Se você preferir a mesma rua está recheada de outros restaurantes e buffets — dá até pra fazer um mini tour gastronômico por ali.

Bella Boim: comida variada com gostinho de quero mais
Subindo um pouco o nível, o Bella Boim é daqueles restaurantes paulistanos para comer sem pressa. Buffet por quilo (R$ 83/kg) com boas opções de saladas, carnes e comida japonesa (que estava saborosa, apesar de destonar do restante). Ambiente agradável, com espaço interno e externo, e ainda rola um cafezinho expresso cortesia no fim. Um mimo que conquista.
Bar e Lanches Estadão: o sanduíche de pernil mais falado da cidade
Ainda não fomos, mas não tem como montar um guia de restaurantes em São Paulo sem citar o lendário Bar e Lanches Estadão. Conhecido pelo sanduíche de pernil, esse é daqueles lugares que a fama corre na frente. Recomendado até pela guia local que nos mostrou o centro novo. Quer conferir o cardápio? Dá uma olhada no Instagram deles.
Café Floresta: tradição líquida no Copan
Para um café com história, o Café Floresta no edifício Copan é parada obrigatória. Não é barato, mas entrega aquele sabor tradicional que parece contar a própria história da cidade em cada xícara. Fica a dica para os apreciadores de café.

Café do Mirante (SESC Paulista): vista linda e bons preços
Pra quem quer ver a Avenida Paulista de um outro ângulo — literalmente —, o Café do Mirante do SESC é uma escolha certeira. Vista panorâmica, ambiente tranquilo e preços muito mais simpáticos do que os dos cafés da moda da região. E o melhor: não precisa agendar.

Bar dos Arcos: gastronomia no subsolo do Teatro Municipal
Esse aqui vem com carimbo de insider: o Bar dos Arcos, instalado no subsolo do Teatro Municipal, foi dica quente da guia que comandou nosso tour pelo Centro Novo de São Paulo. Além do ambiente impressionante — cavernoso, quase misterioso —, tem uma carta de drinks ousada e comidinhas para acompanhar. Vale a visita nem que seja só para conhecer o lugar. Mais infos no site oficial.

Bar Eu Tu Eles: drinks, petiscos e fila na porta
Para fechar o dia com estilo e um drink na mão, o Bar Eu Tu Eles entra como ótima pedida. Ótimo para happy hour, principalmente com um grupo de amigos. Mas aqui vai o pulo do gato: sexta-feira é dia de casa cheia, então reserve antes e chegue no horário — eles são rígidos com a pontualidade. Tem couvert artístico e, em dias mais concorridos, fila na porta. Vá preparado, porque o astral compensa.

Ponto Chic: o bauru que divide opiniões
Vamos terminar com um clássico polêmico: o Ponto Chic. Fomos atraídos pela fama do bauru original, patrimônio imaterial da cidade. Mas, olha… o garçom parecia mais saído de um filme dos anos 50 do que de um restaurante moderno. O bauru quente até que passou no teste, mas não vale o que custa. Já o gelado, sinceramente, ficou devendo. Tem história? Tem. Mas comer bem por ali talvez seja mais sobre a nostalgia do que sobre o sabor. Se estiver curioso, vá com o coração leve — e sem esperar muito.

Concluindo…
São Paulo não cansa de surpreender — especialmente quando o assunto é comida. Entre clássicos, achados e recomendações de quem vive a cidade, esse guia de restaurantes em São Paulo prova que dá pra comer bem, fugir das armadilhas turísticas e ainda gastar pouco. Se você está buscando onde se Hospedar em São Paulo sugiro você consultar o nosso guia de Hospedagens em pontos estratégicos da capital paulistana.
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