Jaraguá do Sul é aquele tipo de destino que parece miudinho no mapa, mas entrega uma experiência daquelas que grudam na memória. Uma cidade com clima de interior, mas cheia de estrutura. Onde a natureza é bem cuidada, a cultura pulsa discretamente e os encontros com a boa comida são frequentes.
Aqui não tem praia, mas tem parque, trilha, camping, mirante com vista de tirar o fôlego e até lugar pra ver o sol nascer com picnic e cobertor. E o melhor? Cabe direitinho na agenda de quem quer viajar de carro, fugir da muvuca e gastar pouco — mas sem abrir mão de uma vivência diferente, com brasilidade, sotaque alemão e aquele lugar perfeito para passar o final de semana.
Aliás, já salva esse outro conteúdo aqui do portal: um guia exclusivo sobre o Sítio Lenz, um pedacinho do paraíso rural pra descansar, comer bem e se reconectar com o simples. Te conto um pouco sobre ele mais adiante, mas detalhei tudo sobre essa hospedagem em Jaraguá do Sul.

Quantos dias ficar em Jaraguá do Sul?
Aquela velha história de pouco tempo e muitos planos vale aqui também. Jaraguá do Sul é daquelas cidades que, à primeira vista, parecem render só um bate e volta — mas que vão se revelando aos poucos, no detalhe, no verde que cerca tudo, no jeito acolhedor das pessoas e nas surpresas fora do radar.
Para curtir com qualidade, recomendo pelo menos 3 dias inteiros. Isso vai te permitir:
Dia 1: Começar com o pé direito assistindo ao nascer do sol no Pico da Malwee (com direito a mirante de vidro, quiosques e uma bela visão da cidade do alto), em seguida fazer um passeio completo pelo Parque Malwee — um dos maiores parques privados do Brasil, cheio de lagos, trilhas e espaço verde de sobra. Dá pra encaixar também uma caminhada pelo centro histórico, passando pelo Museu Emílio, a Igreja Matriz e o centro comercial.
Dia 2: Dedicar ao lado mais rural da cidade, curtindo um dia inteiro no Sítio Lenz. Almoço com comida da fazenda, cavalgadas, pesca no lago, passeio de tobata e, se for inverno, fondue ou sopa no jantar. Um programa pra colocar o pé no chão (às vezes, literalmente) e sentir o sossego da roça sem sair da cidade.

Dia 3: Explorar o lado B do município. Comece com um passeio até a Praça Húngara, recém-inaugurada, com vista linda e um clima de interior. Depois, voltando mais para a cidade visite o Parque da Inovação, que traz uma proposta diferente, com arte, jardim sensorial e muita área acessível. Se sobrar tempo (e perna), siga até a Chiesetta Alpina ou se aventure no Morro das Antenas — de carro (se a estrada estiver boa, se informe antes de subir) ou numa trilha puxada, mas recompensadora. O pôr do sol também é maravilhoso nesse local, se as nuvens permitirem.
Se tiver mais tempo, Jaraguá permite ir além: que tal explorar o roteiro cicloturístico da região, visitar a Queijaria Cantinho da Montanha, curtir um café colonial na Casa Rux (aos finais de semana) ou esticar o passeio até Corupá que também fica ali pertinho.
Resumo da ópera: Dá pra fazer um intensivão em 2 dias e sair com a sensação de missão cumprida. Mas se puder, reserve 3 dias completos. Assim você encaixa passeios no tempo certo, sem correria, e ainda consegue curtir com calma aquele cafezinho olhando a paisagem ou se esticar num parque depois do almoço.
Melhor época para visitar Jaraguá do Sul
Jaraguá é democrática o ano inteiro, mas tem suas preferências. O inverno é a estação interessante para conhecer a cidade: as manhãs são frias, mas o céu fica limpo quase o dia inteiro. Combinação perfeita para aproveitar os parques sem ser tão cansativo. O inverno na região acontece entre maio e agosto o clima ajuda nos passeios ao ar livre e ainda embala jantares à luz de velas.
Mas a primavera é linda também. A cidade ganha cores e os parques ficam mais vivos. O verão pode ser abafado e mais chuvoso, principalmente entre novembro e janeiro — mas ainda assim, se sua ideia for curtir parques e mirantes, vale só se programar para as manhãs, que são mais frescas e menos propensas a chuvas.
Dia 1 – Pórtico Turístico Germânico
O Portal Heinz Bartel é um cartão de visitas de respeito, nada como um letreiro bem bonito e um pórtico germânico pra já dar o tom da viagem. Aproveita pra registrar a chegada e sentir o clima da cidade. Se você decidir começar o seu dia bem cedo na cidade, já encaixa o próximo atrativo
Pico da Malwee
Sabe aquele tipo de lugar que te faz levantar da cama feliz, mesmo no frio? É o Pico da Malwee. O acesso é tranquilo e gratuito: estrada 100% asfaltada, qualquer carro sobe, mesmo os mais humildes. Mas olha, é ladeira. Daquelas que no mapa só vemos um monte de curvas. O lado bom? A vista lá de cima compensa cada curva.

Quer ver o sol nascer dali? Chegue às 6h (horário de abertura). No inverno, dá tempo certinho de pegar o momento em que o céu fica colorido ao nascer do sol. No verão, o sol nasce mais cedo, então você pode não pegar o show completo — mas a vista e a atmosfera continuam valendo.
A estrutura do pico foi melhorada nos últimos anos:
- Quiosques com pia, mesa e cadeiras pra picnic
- Playground
- Vários pontos de descanso com vista
- E o famoso mirante de vidro, de onde se vê boa parte da cidade e o lugar onde todo mundo quer tirar fotos
Leve casaco, mesmo no verão. Lá em cima o clima é sempre mais frio. Se o céu não colaborar, não tem problema. O friozinho, os sons da mata e o visual da cidade valem a visita em qualquer clima.
Ah! Quer um segredo? Na subida, não deixe o carro no primeiro estacionamento, siga pela esquerda no entroncamento da trilha — você chega mais perto da parte alta de carro (e não vai precisar caminhar uma senhora ladeira). É uma boa opção caso for fazer picnic ou churrasco e não quiser ficar subindo e descendo com as coisas na mão.
Parque Malwee
Depois do café, é hora de ir para um dos maiores xodós da cidade: o Parque Malwee. Fundado por um dos criadores da famosa marca de roupas, é daqueles lugares que dá vontade de voltar sempre só pra fazer um roteiro diferente dentro dele. Porque sim, ele é enorme: 1,5 milhão de m² de área verde.

Dá pra explorar de dois jeitos:
1. De carro: Ideal se o tempo estiver curto ou se estiver com criança pequena, pessoas com dificuldades de mobilidade, ou só cansado mesmo. Você consegue circular por boa parte do parque dirigindo, com direito a paradas estratégicas para foto, descanso ou pedalinho.
2. A pé: A opção mais rica, se você tiver tempo. A trilha de pedestres é separada do trajeto dos carros, então você vê o parque com outros olhos — percebe os sons da mata, vê mais bichos e sente o clima sereno do lugar.
O que tem por lá?
- Lago com pedalinho
- Labirinto verde com vegetação baixa (ótimo pra ir com criança ou só dar umas risadas tentando achar o centro)
- Trilhas e caminhos para se exercitar
- Espaços de churrasqueiras e eventos
- Parquinho infantil
- Restaurante General Kuster, com comida alemã
- Loja da Malwee com peças da marca
Dica esperta: o parque tem estacionamento em vários pontos. Use isso a seu favor: estacione perto do que quer explorar, ande um trecho, depois volte ao carro e mude de área.
Museu Emílio da Silva – onde o passado recente mora
Depois do passeio pelo parque, siga para o centro almoce em algum dos restaurantes da região ou um dos que te recomendo na próxima sessão. Terminada a refeição siga a pé, pelo centro e agora com um mergulho no passado. Mas não aquele passado de séculos. O Museu Emílio é interessante justamente porque mistura a história da cidade com objetos e memórias que muita gente viu na infância.

Prepare-se para se sentir um pouco “museuizado” você mesmo ao ver:
- Brinquedos dos anos 80 e 90
- Telefones de disco
- Uma sala cheia de Máquinas fotográficas desde analógicas até as digitais
- Itens de profissões antigas: de cabeleireiro, costureiro, relojoeiro…
A entrada é gratuita. Só precisa assinar o nome na entrada. O único senão é que ele não é acessível, pois o segundo andar só pode ser acessado por escadas.
Caminhada pelo Centro de Jaraguá do Sul
Jaraguá do Sul é uma cidade feita pra caminhar. O centro é plano, tranquilo e seguro. E essa caminhada pós-almoço ajuda a ver o outro lado da cidade, fora dos parques e mirantes.
Pontos imperdíveis:

- Igreja Matriz São Sebastião: Imponente, fotogênica e no coração do centro. Às vezes, o trem passa bem na frente, fechando a rua por uns 15 minutos. Sim, a vida ainda é interrompida pelo trem, e isso é quase poético (se você não estiver com pressa).
- Feirinha de artesanato local: Fica antes da Biblioteca Pública e tem produtos simples, mas com aquele charme de coisa feita à mão — boa para levar lembranças da cidade.
- Shopping Portage: Bem em frente à biblioteca, é uma opção se você quiser ar-condicionado e uma voltinha de vitrine sem compromisso.
- Museu da WEG: Tecnologia e sustentabilidade no mesmo espaço. A WEG é uma das gigantes da região e montou esse museu em 2001, no seu aniversário de 40 anos. É gratuito, acessível e interativo. Dá pra fazer em 45 minutos, mas se você quiser explorar tudo com calma, reserve 1h30.

Dia 2 – Um dia no campo: Sítio Lenz
Esse é o dia de desconectar do relógio. Programe-se pra viver o tempo rural.
Manhã e tarde no Sítio Lenz
A 8 km do centro, o Sítio Lenz é aquele refúgio com cara de interior e estrutura de respeito. Cavalgadas, pescaria, tempo ao ar livre, playground, passeio de tobata e, claro, comida da fazenda.

Durante o dia:
- Buffet livre com pratos caseiros (aos finais de semana) ou pratos a la carte durante a semana
- Espaço pra relaxar, ver os animais, pescar, brincar com os cachorros e voltar a ser criança brincando no balanço
- Atendimento acolhedor, daqueles que fazem você se sentir da casa
Se for inverno, aproveite os festivais de caldos e sopas nas sextas e sábados no valor de R$ 32 antecipado ou R$ 35 na hora. E se estiver em casal, o fondue R$ 165 é um programa certeiro pra noite.
Dica: Leia depois nosso conteúdo completo sobre o Sítio Lenz. Tem detalhes de preços, atrações e como é a estadia.
Dia 3 – Praça Húngara – um pedaço da Europa no interior de SC
A apenas 8 km do Sítio Lenz, bem na ponta leste de Jaraguá do Sul, está a Comunidade Santo Estêvão, um dos bairros mais tradicionais da cidade — e que agora conta com uma das praças públicas mais bem estruturadas e charmosas da região, a Praça Húngara.
Inaugurada em outubro de 2024, ela representa uma homenagem às origens dos imigrantes húngaros que ajudaram a formar a região — um detalhe histórico que muitos visitantes nem imaginam. É um passeio rápido, mas que rende uma conexão genuína com o local, além de fotos lindas com monumentos e a igreja ao fundo.

O que você encontra por lá?
- Monumentos em homenagem à imigração – com placas explicativas e símbolos da cultura húngara.
- Igreja Santo Estêvão – com arquitetura encantadora e fachada que rouba a cena nas fotos. Infelizmente, nem sempre está aberta ao público, mas só o visual externo já vale a visita.
- Banheiros públicos acessíveis
- Bebedouro para humanos e pets – ponto positivo pra quem viaja com o melhor amigo de quatro patas.
- Estacionamento fácil – com vagas comuns e uma vaga acessível bem em frente.
Vale o desvio?
Com certeza. Mesmo sendo uma atração nova, a praça já caiu nas graças dos moradores e se tornou um espaço de convivência e contemplação. Dá pra ir de carro tranquilamente — o trajeto desde o centro leva menos de 20 minutos e é todo asfaltado.
Como encaixar no roteiro do dia?
Se você estiver hospedado no centro da cidade, vá até a praça no início da manhã ou no fim da tarde. Caso esteja no Sítio Lenz, é uma ótima pedida para fazer antes do check-out ou como parada antes de voltar pra casa.
Parque da Inovação
Quer um parque diferente? Vá até o Parque da Inovação. Ele fica no bairro Três Rios do Sul e entrega uma proposta mais moderna e interativa.

O que tem por lá:
- Jardim sensorial
- Ciclovia
- Parede de escalada para crianças
- Trilhas curtas e bem cuidadas
- Obras de arte ao ar livre com mensagens reflexivas
- Dois estacionamentos amplos
- Churrasqueiras e espaço pra piquenique
- Banheiros limpos
É um parque menor do que o Malwee, mas não perde em tranquilidade. Ideal pra andar de patins, bicicleta ou só caminhar em silêncio. Dá pra explorar tudo em cerca de 1 hora, num ritmo calmo.
Chiesetta Alpina + Morro das Antenas
Se tiver tempo e disposição, um ótimo jeito de fechar o dia — ou até a viagem — é combinar duas paradas imperdíveis: a Chiesetta Alpina e o Morro das Antenas. As duas atrações ficam no mesmo caminho e são perfeitas para um fim de tarde com fotos incríveis no alto da cidade.

Chiesetta Alpina – uma surpresa no alto da serra
Pouco antes de chegar ao topo do morro, você vai ver uma construção a Chiesetta Alpina, localizada no caminho rumo ao Morro das Antenas, é uma pequena capela em estilo alpino, que foi erguida para homenagear os imigrantes do norte da Itália e da Alemanha que ajudaram a formar a identidade da cidade.
Ela é cercada por vegetação, e o visual da capelinha com Jaraguá do Sul ao fundo rende uma das melhores fotos da viagem.
Atenção para acessar a Chiesetta você paga a taxa de R$5 reais, aceitam pix, crédito e débito. Caso você não queira pagar e ainda assim ter belissimas fotos da igreja pode deixar o carro no estacionamento então, seguir pela estrada a pé, na primeira a esquerda vai encontrar uma pequena subida onde terá uma vista da Igreja e da cidade ao fundo.
Mesmo se não quiser subir até o Morro das Antenas, já vale a visita só pela capela e pela vista que se tem dali.
Morro das Antenas – pôr do sol, vento frio e aquela sensação de conquista
Quer esticar a experiência e fechar com chave de ouro? Continue subindo mais um pouco e você chega ao Morro das Antenas, ponto mais alto da região e palco frequente de voos de parapente.
Ali, o visual se abre completamente. De um lado, as torres e antenas da região; do outro, a cidade inteira e uma vista de 360°. Se der sorte com o clima, o pôr do sol é daqueles de tirar o fôlego.
Como subir:
- A pé: trilha de cerca de 40 minutos, com subidas bem inclinadas. Prepare o fôlego — e as panturrilhas.
- De carro: converse com os locais antes. Quando a estrada está em boas condições é possível subir de carro até o topo. Foi o que fizemos depois de descobrir com o zelador do local que a estrada tinha sido arrumada por conta de uma competição recente.

Dicas para carros e pedestres:
- Leve agasalho, mesmo no verão — lá em cima o vento é constante e a temperatura cai rápido.
- Desça antes de escurecer completamente, especialmente se tiver subido a pé. A iluminação natural some rápido, e a trilha não tem iluminação artificial.
- Se quiser ver o nascer do sol no dia seguinte, esse também é um bom lugar — mas se programe: o acesso cedo pode exigir disposição extra.
- Na estrada você verá dois mirantes que trazem diferentes ângulos da cidade, só pare se estiver com tempo, porque pode ser que a vista não compense.
Onde comer em Jaraguá do Sul?
Se tem uma coisa que surpreende em Jaraguá do Sul é a variedade gastronômica. Não espere só comida alemã: tem café colonial, pizzaria artesanal, panificadora raiz, restaurante popular, queijaria rural e lugares que sabem equilibrar tradição com novidade. E o melhor: dá pra comer bem sem esvaziar a carteira.
Abaixo, organizamos as melhores paradas por tipo de experiência — todas testadas e com aquele olhar esperto de quem prestou atenção nos detalhes.
Café da manhã ou lanche reforçado
Padaria Aliança
Um dos lugares mais completos da cidade para começar bem o dia. A vitrine tem de tudo: cucas de sabores criativos (prove a de limão com chocolate branco!), cookies, pães recheados, bolos com cobertura e opções salgadas no capricho. O sistema é por quilo e o cardápio vem com estimativas de peso e preço dos itens — uma gentileza que facilita muito.

O pão recheado com queijo e linguiça vale dividir, e os ovos mexidos são bem servidos. Mocaccino e cappuccino são gostosos, embora pequenos. A conta não é das mais baratas (café da manhã para dois ficou em torno de R$ 68), mas vale pelo conjunto da obra. Tem estacionamento na frente e ao lado.
Pronti Pani
Para quem quer algo mais simples e econômico. Uma panificadora simpática onde o pedido é feito no balcão e servido na mesa. Poucas opções, mas saborosas, perfeitas pra quem só quer um café simples e seguir o dia.
Panificadora Benthien
A parada certa pra quem é fã de cuca de verdade. A de queijinho é destaque — macia, bem equilibrada no doce e com aquele gosto de receita da vó. Também funciona bem como lanche da tarde. Essa é bem recomendada e bem fomosa localmente.
Almoço com sustância e preço justo
Restaurante e Lanchonete Fragozo
Quer comer como os locais? Vá ao Fragozo. Escondido numa galeria, mas fácil de encontrar, é um clássico do almoço do dia a dia. Tem buffet a quilo e buffet livre (R$ 29,90), com pratos simples, bem temperados e uma boa variedade. A cuca de queijinho e o bolo de coco são ótimos para fechar a refeição. Ambiente agradável e mesas ao ar livre em dias mais amenos.
Ser Marisol
Buffet por quilo com bastante variedade e ambiente organizado. O preço é um pouco mais salgado (acompanha a oferta), mas ideal pra quem quer um almoço mais caprichado e ainda assim rápido. Ótimo pra encaixar entre passeios.
Strudel Haus
Buffet colonial aos sábados e almoço típico aos domingos. Você pode escolher entre o buffet livre (R$ 69) ou por quilo (R$ 90/kg). A proposta é típica da região: receitas caseiras, pães, bolos, embutidos e pratos quentes. Abre só nos fins de semana.
Schroeder Platz
Fica nos arredores da cidade, mas entra fácil na rota pra quem estiver explorando a região rural ou vindo do Sítio Lenz. Aos domingos, serve almoço típico alemão (R$ 60, buffet livre), com mesas ao ar livre e clima bem descontraído.
Café Colonial & Experiências Diferentonas
Café Colonial Casa Rux
Sábado das 14h às 18h30 e domingo das 11h30 às 18h. Um dos lugares mais tradicionais pra comer bem, especialmente se você curte aquele banquete de avó: strudel, bolos, tortas salgadas, embutidos e doces em profusão. Atendimento simpático e clima de casa de campo.
Queijaria Cantinho da Montanha
Se queijo é sua praia, agende uma visita. Eles produzem queijos artesanais com muito cuidado — e o ambiente rural deixa tudo ainda mais gostoso. Precisa marcar antes pelo Instagram ou WhatsApp, mas vale muito a pena encaixar no roteiro no dia da chegada.
Jantar com charme
Parma Pizzaria
No bairro Nereu Ramos, essa pizzaria artesanal é quase um segredo bem guardado. Rodízio só uma vez por mês (e com reserva obrigatória), mas o cardápio à la carte também vale muito a pena. As pizzas têm massa fininha, forno bem regulado e sabores equilibrados. A bolonhesa e a quatro queijos disputam o pódio das favoritas. Também servem petiscos e massas. Ambiente aquecido e acolhedor, ideal pro jantar no frio.

Dica final: monte seu roteiro gastronômico
Dá pra combinar os restaurantes com os pontos turísticos, sem precisar andar em círculos. Por exemplo:
- Pico da Malwee + Padaria Aliança
- Centro histórico + Fragozo
- Parque da Inovação + Ser Marisol
- Sítio Lenz + Founde servido no próprio local
- Morro das Antenas + Parma Pizzaria
Seja para um lanche, uma pausa com vista ou um almoço reforçado depois da trilha, Jaraguá do Sul tem opções que agradam do café colonial à pizza no forno.
Festividades e calendário de eventos em Jaraguá do Sul
Jaraguá do Sul é uma cidade que respira cultura — e isso aparece tanto nas grandes celebrações quanto nos pequenos eventos comunitários. Apesar de não ter uma Oktoberfest do tamanho da vizinha Blumenau ao longo do ano, dá pra encontrar eventos para todos os gostos e idades — de festas típicas alemãs a festivais de música erudita.
A mais famosa é a Schützenfest, uma celebração das tradições germânicas com desfiles, tiro ao alvo, danças folclóricas e muita comida típica. O evento transforma a cidade e atrai gente de toda a região.
No lado musical, o destaque vai para o FEMUSC (Festival de Música de Santa Catarina), um dos maiores da América Latina na área da música erudita, com apresentações gratuitas, oficinas e concertos que ocupam o Centro Cultural SCAR.

Outras festas que merecem atenção:
- Festa do Colono – celebra as raízes rurais com pratos típicos, exposições e música.
- Festa Italiana – com muita polenta, vinho, massa e sotaque.
- Winterfest – um evento acolhedor no inverno, com comidas quentinhas e clima europeu.
- Osterpark – na época da Páscoa, os espaços públicos da cidade são decorados com cenários coloridos e atrações para crianças, criando uma atmosfera encantadora.
Dica esperta: vale acompanhar o calendário da prefeitura muitos eventos não são amplamente divulgados, mas são ótimos achados para encaixar na viagem.
Como circular em Jaraguá do Sul
A cidade é compacta, bem sinalizada e segura. E isso facilita muito a vida do viajante que quer circular sem stress.
De carro: A melhor forma de explorar Jaraguá do Sul, especialmente se você quer combinar o centro com parques e zonas rurais como o Sítio Lenz. Todas as atrações principais têm estacionamento próprio e o trânsito é leve. Estacionamento rotativo: Usa o mesmo app de Blumenau e Gramado, mas aqui as vagas são mais baratas e não numeradas. Fácil de usar e com boa oferta de lugares no centro.
A pé: O centro é plano, tranquilo e excelente para caminhar. O calçadão, a Igreja Matriz, os museus e boa parte dos restaurantes e comércios ficam concentrados em uma área pequena e bem fácil de achar. É totalmente viável esquecer o carro por algumas horas e explorar tudo a pé.
Onde se hospedar em Jaraguá do Sul
Jaraguá tem hospedagens para todos os perfis: de quem quer fazer tudo a pé no centro a quem quer uma imersão total na calmaria do campo. Abaixo, um panorama das melhores opções:

Para explorar o centro a pé
Essas opções são perfeitas para quem quer deixar o carro no hotel e circular a pé pela cidade:
Kayrós Business Hotel: com ótima reputação e alta nota de avaliação, o Kayrós Business Hotel é conhecido pela limpeza impecável, atendimento atencioso e café da manhã variado com opções para diferentes dietas. Os quartos são amplos, confortáveis e bem equipados, proporcionando estadias agradáveis tanto para viagens de lazer quanto a trabalho.
Sua localização facilita o acesso a bares, cafés e lojas no centro. Próximo a restaurantes como Stannis Pub, Quick Dog – Lanches, Café Cultura e Sorvetes Spessatto. O hotel tem um estacionamento pago no valor R$15 por dia.
Endereço: 44 Rua Hugo Braun, Jaragua do Sul
Hotel Itajara: bem avaliado pelo conforto e pela excelente localização, o Hotel Itajara fica no coração da cidade, com fácil acesso a shoppings, mercados e restaurantes. Os hóspedes destacam a limpeza, o atendimento cordial e o café da manhã farto e variado. A infraestrutura inclui restaurante próprio e facilidades para quem busca praticidade durante a estadia. Dentro da propriedade tem estacionamento gratuito.
Endereço: Expedicionário Gumercindo da Silva, 237 – Centro, Jaraguá do Sul.
Mercure Jaraguá do Sul Hotel se destaca pela estrutura moderna, limpeza e atendimento profissional. Os quartos reformados oferecem conforto e praticidade, e o café da manhã recebe elogios pela variedade e qualidade. Sua localização central é ideal para quem deseja explorar a cidade a pé, com fácil acesso a bares, restaurantes e lojas.
Endereço: Rua Presidente Epitacio Pessoa, 239, Centro
Para quem quer uma experiência rural autêntica

Sítio Lenz Hospedagem em chalés, em cada canto da propriedade percebemos e sentimos que cada detalhe foi pensado de uma forma espacial, comida com gostinho de fazenda, passeios pela propriedade, cavalgadas, pesca, festival de caldos e fondue no inverno… O combo perfeito pra quem quer se desconectar do agito e curtir a natureza com conforto.
Por que Jaraguá do Sul merece seu lugar no seu mapa de viagens?
Jaraguá do Sul é a prova de que o interior de Santa Catarina tem muito mais do que as capitais turísticas mostram. Aqui você encontra:
- Natureza de verdade, com mirantes, parques e paisagens que pedem pausa.
- Cultura com sotaque alemão, mas com alma bem brasileira.
- Gastronomia generosa, de cuca de queijinho à pizza bolonhesa artesanal.
- Pessoas acolhedoras, ruas seguras e trânsito que respeita pedestres.
- Hospedagens que agradam todos os gostos, do hotel ao chalé no campo.
É o tipo de lugar que te surpreende sem prometer muito. E justamente por isso, fica na memória.
0 comentários