Se você está planejando a viagem para Ponta Grossa, já te adianto: Vila Velha é parada obrigatória. E antes de continuar, aqui vai um convite: confira também nosso conteúdo com o roteiro completo de 3 dias em Ponta Grossa, com dicas certeiras pra montar uma viagem redonda — seja pra curtir trilhas, comer bem ou só descansar com vista pro verde.
Agora, vamos falar de um dos lugares mais icônicos do Paraná. O Parque Vila Velha, aquele das formações rochosas que parecem ter saído de um filme de ficção científica (ou de uma aula de geologia bem inspirada), é um passeio que une natureza, história, aventura e um toque de surpresa.
Perfeito pra quem vai de carro, ama andar ao ar livre, busca experiências sustentáveis e quer descobrir o lado V (de verde) do turismo sem abrir mão de estrutura e segurança.
O que é o Parque Estadual Vila Velha?
Imagine um campo aberto com formações rochosas de mais de 300 milhões de anos, esculpidas pacientemente pelo vento e pela água. Isso é a Vila Velha em Ponta Grossa — e não é exagero dizer que é um dos passeios mais interessantes do Brasil.

Além dos arenitos, você ainda encontra crateras profundas (as Furnas), uma lagoa que brilha com o sol (a Lagoa Dourada) e atividades de aventura como tirolesa e arvorismo. E o melhor: tudo isso cercado por trilhas fáceis, transporte interno eficiente e uma estrutura que surpreende até os viajantes mais exigentes.
Como chegar e quanto custa
O parque está a apenas 25 km do centro de Ponta Grossa, com acesso fácil pela BR-376. Se você está vindo de Curitiba, são cerca de 115 km de estrada boa, e dá pra fazer o bate e volta tranquilo.
O estacionamento custa R$ 28, e a entrada varia de acordo com o tipo de ingresso:
- Pacote completo (arenitos + furnas + lagoa): a partir de R$ 132 a inteira
- Atividades extras (tirolesa, arvorismo, cicloturismo): cobradas à parte, mas que vale a pena incluir no seu pacote que sai por R$169 (abril/2025).
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Como funciona a visita: logística e organização
Ao chegar, você passa pelo Centro de Visitantes, onde retira o ingresso e confere os horários dos ônibus internos. Sim, o parque tem um sistema de jardineiras que transporta os visitantes entre os atrativos principais.
A dica é clara:
Comece pelas Furnas e a Lagoa Dourada. Essas áreas têm saídas em horários mais espaçados. Depois, deixe os Arenitos pro final, que têm transporte com mais frequência (a cada 3 minutos) ou você pode chegar até eles andando.
O que ver no Parque Vila Velha

Arenitos: esculturas naturais a céu aberto
A trilha pelos arenitos é o cartão-postal do parque. Com cerca de 1,6 km de caminhada, ela passa por formações com nomes como Taça, Camelo e Bota — tudo isso moldado pela erosão, sem uma mão humana envolvida.
A trilha é circular e acessível, com placas explicativas e espaço para caminhar com tranquilidade. Se quiser ver figuras como o “dinossauro”, precisa encarar a trilha mais longa, que tem trechos mais fechados e escorregadios. Vá com calçado firme e leve água, pois não há pontos de venda na trilha.
Tempo médio: 1h30 a 2h só nos arenitos — especialmente se você gosta de tirar fotos e observar cada detalhe.
Furnas: crateras gigantes e mirantes impressionantes
As Furnas são dois buracos imensos com lagos profundos no interior. A trilha até os mirantes tem cerca de 800 metros, e há dois pontos principais de observação — um mais próximo e outro que mostra a tirolesa cruzando lá no alto.
Tempo estimado: 30 a 40 minutos, dependendo do ritmo e das paradas.
Imperdível: a tirolesa de 200 metros que passa sobre uma das furnas e é uma boa forma de visualizar o interior da mesma. Leve calçado fechado e prepare-se para o friozinho na barriga.
Lagoa Dourada: brilho no fim do dia
Simples e linda. A Lagoa Dourada ganhou esse nome porque reflete tons dourados quando o sol bate na água. A trilha até lá é leve, com 400 metros, e o tempo de permanência é controlado. Só água é permitida nas trilhas — comer, só no centro de visitantes.

Vale a pena visitar o parque em 1 dia?
Sim! Se você está se perguntando o que fazer em um dia em Ponta Grossa, esse é o lugar certo pra começar. Com um bom planejamento, dá pra fazer as três principais áreas (arenitos, furnas e lagoa), encarar a tirolesa e ainda curtir o visual com calma.
Dica bônus: leve um lanchinho leve (para comer fora das trilhas), protetor solar, boné, repelente e um casaco — o clima muda rápido, principalmente no outono.
Acessibilidade e estrutura
O parque é um exemplo de como oferecer estrutura sem interferir na paisagem. As trilhas são bem cuidadas, o transporte interno funciona nos horários, e há acessibilidade em grande parte dos trajetos.
O centro de visitantes tem loja de souvenirs, lanchonete, banheiros, bebedouros e sinalização clara. Faltam apenas algumas informações mais detalhadas nas trilhas — mas nada que atrapalhe a experiência.
E depois do parque?
Se ainda tiver fôlego, você pode incluir no roteiro o Parque das Olarias para uma caminhada leve no fim da tarde, ou seguir para um jantar em um dos restaurantes da cidade – aqui no portal tem um post inteirinho só com dicas de onde comer em Ponta Grossa que você precisa conferir.

E claro: não deixe de visitar o Buraco do Padre em outro dia. A experiência é totalmente diferente da de Vila Velha, mas tão impactante quanto.
Um passeio em Ponta Grossa que vale cada passo
Se você busca o que fazer em Ponta Grossa, coloque esse passeio no topo da lista. E se tiver mais tempo, confira o nosso roteiro de 3 dias para montar uma viagem completa — com trilhas, comida boa e muito verde no horizonte.
O Parque Vila Velha em Ponta Grossa é mais do que um parque — é uma verdadeira aula de geografia com emoção, sombra e água fresca. Ideal pra quem ama viajar de forma autêntica, conhecer caminhando e descobrir belezas naturais sem precisar ir longe.
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